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25 de agosto de 2012

Notícia: Exame de Suficiência busca a consolidação

Três edições depois de ganhar caráter obrigatório, a prova vem estimulando a reflexão sobre o ensino da Contabilidade no País

Ele ainda é um jovem, inexperiente. Enfrenta algumas dificuldades naturais da tenra idade, mas procura aprender com os erros para evoluir. Retomado com caráter obrigatório para o exercício da profissão em 2011, o exame de suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) segue rumo à maturidade. Após três edições com resultados oscilantes, o objetivo é consolidar um patamar de aprovação maior nos próximos anos. E o passo seguinte neste processo será dado em 23 de setembro, quando a avaliação ocorre pela quarta vez consecutiva.

“Acreditamos que, a partir do sexto exame, vamos ter resultados na faixa de 65% a 70% de aprovação. A prova é um importante instrumento de proteção para a sociedade, que diz se o nosso profissional está apto a exercer a profissão”, acredita o presidente do CFC, Juarez Domingues. Enquanto esse índice elevado de efetividade não chega, a situação de momento preocupa o dirigente. Nem metade dos bacharéis inscritos nas provas já realizadas conseguiu aprovação.

O cenário, na avaliação do presidente do CFC, demonstra a necessidade de melhoria no ensino da contabilidade. Apenas desta forma será possível alcançar resultados positivos na prova de forma permanente, na avaliação de Domingues. Neste sentido, ele enfatiza que há carência de investimentos nas estruturas oferecidas pelas universidades, como bibliotecas e laboratórios, e na capacitação dos docentes.

A escassa quantidade de mestres e doutores nas faculdades brasileiras é um dos principais pontos a ser tratado. “Mais de 90% das universidades brasileiras não têm mestres e doutores. A maioria das instituições não quer investir na formação dos seus professores. Mudar isso é determinante para haver melhoria no processo de ensino”, defende Domingues. Para estimular o aperfeiçoamento desses profissionais, o Conselho Federal fechou parcerias com as universidades portuguesas de Aveiro e Minho. Os acordos devem entrar em vigor em 2013. A intenção é, em dois anos, disponibilizar 110 vagas para professores que desejam se tornar mestres ou doutores.

Entretanto, a responsabilidade pelo desempenho abaixo da média constatado até então não é somente dos cursos. “O ensino não é uma via de uma mão só. É necessário que o aluno queira estudar, procure se aprimorar e busque novos conhecimentos. Acredito que estava faltando um pouco dessa atitude nos primeiros exames, mas agora isso está começando a mudar”, analisa Clóvis Kronbauer, professor de Ciências Contábeis na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Quem aposta na preparação para a prova acaba colhendo os frutos. É o caso da contadora Simone Leite, formada na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) no início de 2011. Ela conseguiu a aprovação logo no primeiro teste conduzido pelo CFC. “Em dois sábados, participei de um grupo de estudos que os professores da faculdade organizaram para tirar dúvidas. Isso me ajudou bastante”, diz. Além disso, Simone procurou os exames anteriores, quando o cunho ainda não era obrigatório, para revisar os conteúdos abordados.


Fonte: Jornal do Comércio | Fernando Soares
sábado, agosto 25, 2012 Postado por Unknown 0

Debate: Afinal de contas, o que faz um contador?

Aconteceu na última sexta-feira (24) na Faculdade Anhanguera de Bauru com início as 19h30 um debate com o tema "Afinal de contas, o que faz um contador?" coordenado pelo Prof. Esp. Antonio Fernando Coelho, graduado em Administração e em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário Moura Lacerda; Pós-graduado em Administração Financeira pela Universidade de São Paulo e em Gestão Estratégica de Negócios pela Anhanguera Educacional. É coordenador de curso e professor de cursos de graduação, pós-graduação e autor de livros; 23 anos de atuação na área contábil, fiscal, de auditoria independente e consultoria financeira.

A finalidade foi esclarecer aos alunos de todas as séries de contábeis as rotinas estratégicas e operacionais de um contabilista, objetivando tornar a visão dos acadêmicos mais clara a respeito da profissão.


Iniciando sua apresentação com a frase "
O empresário acredita que você sabe tudo!" chamou a atenção dos presentes para uma questão fundamental, a atualização profissional, onde o conhecimento e a dedicação são bases para uma carreira promissora, além dos pontos éticos.

Como abrir uma empresa? Que regime tributário optar? Obrigações acessórias. Atendimento a fiscalização, tratativas fiscais e contábeis do cotidiano, além da contabilidade como ferramenta orientadora e estratégica nortearam o debate, rico na exposição, e temas abordados de modo claro e objetivo.


Esse debate deu sequência ao projeto "Contabilidade na Sexta", organizado pela coordenação e professores do curso de Ciências Contábeis da Faculdade, promovendo atualização e maiores conhecimentos da profissão pelo meio acadêmico.




Fotos:





Por Jairo César Pereira
sábado, agosto 25, 2012 Postado por Unknown 1

17 de agosto de 2012

CRC SP premiará trabalhos de pós-graduação Stricto sensu

Visando incentivar a produção científica na área da Contabilidade, o CRC SP, por meio da Resolução nº 1.126/12, estabeleceu regulamento para premiação de teses de doutorado e de dissertações de mestrado.

Uma Comissão de Avaliação será criada para aceitação da candidatura dos trabalhos inscritos. Os temas deverão ter relação direta com a Contabilidade. Atualidade, contribuição ao conhecimento contábil e à sociedade são alguns dos critérios que serão utilizados para a classificação de pontos.

Serão aceitas teses e dissertações que tenham sido defendidas no ano anterior. Trabalhos defendidos em 2011 serão os primeiros a participar.

Os autores das três melhores teses e das cinco melhores dissertações receberão prêmios e serão homenageados pelo CRC SP com a entrega de um diploma de mérito durante uma solenidade especial.

As inscrições deverão ser feitas pelos professores coordenadores dos programas Stricto sensu, indicando os nomes dos autores e dos professores orientadores. Os procedimentos para efetivar a inscrição e os prazos serão divulgados no Portal do CRC SP e em comunicados enviados às instituições de ensino e às Entidades Congraçadas do Estado de São Paulo.

A Comissão de Avaliação terá entre três e dez integrantes, sendo um coordenador e outro vice-coordenador, e sua composição será homologada em sessão plenária do CRC SP. A titulação mínima requerida para participação será a de doutor.

Membros da Comissão de Desenvolvimento Científico poderão ser avaliadores, no entanto, não poderão julgar trabalhos de instituições de ensino onde trabalham ou da qual tenham feito parte do quadro de funcionários nos últimos três anos.

Os trabalhos serão analisados simultaneamente por três avaliadores, incluídos o coordenador e vice-coordenador da Comissão. Eles terão o prazo de 30 dias para darem seus veredictos.

Junto com os trabalhos, os avaliadores receberão uma ficha, onde atribuirão nota de cinco a dez para cada um dos critérios de avaliação. São eles: atualidade do trabalho, contribuição para a melhoria da qualidade, aplicabilidade prática, presença de função educativa da ciência contábil e demonstração adequada da relação entre o conhecimento teórico e o meio profissional.
sexta-feira, agosto 17, 2012 Postado por Unknown 0

15 de agosto de 2012

Anhanguera: Bauru


Infraestrutura

Biblioteca

As bibliotecas da Anhanguera têm rico acervo e infraestrutura completa, com salas de estudo e vídeo. Todas integram o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), pelo qual é possível localizar os títulos disponíveis nas diferentes localidades.
A instituição também tem convênio com as bibliotecas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de ser parceira da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), para a realização de empréstimos entre as bibliotecas das instituições.

Anfiteatro

Tem dois anfiteatros com capacidade para 200 pessoas cada, equipados com sistema de som e equipamentos multimídia.

Cantina

Por meio de seus parceiros, a Faculdade Anhanguera de Bauru oferece área de convivência com espaços dedicados à alimentação e ao convívio.

Laboratórios

  • Brinquedoteca
  • Laboratório de biologia
  • Laboratório de educação física
  • Laboratório de enfermagem
  • Laboratório de fisioterapia
  • Laboratório de hardware
  • Laboratório de microscopia
  • Laboratório morfofuncional
  • Laboratório multidisciplinar
  • Laboratórios de informática
quarta-feira, agosto 15, 2012 Postado por Unknown

14 de agosto de 2012

Ensino Superior no Brasil

O setor de ensino superior brasileiro é amplo, está em fase de crescimento, apresenta baixa penetração em comparação a outros países, é fragmentado e atendido predominantemente por instituições privadas. O Brasil representa o quinto maior mercado de ensino superior do mundo e o maior mercado de ensino superior da América Latina, segundo o estudo “Global Education Digest 2011” da UNESCO, com dados de 2009.

De acordo com dados do Inep/MEC, as matrículas em cursos de graduação no ensino superior aumentaram de 1,9 milhões em 1997 para 5,4 milhões em 2010, representando uma taxa composta de crescimento anual de 8,2%. Grande parte do crescimento no total de matrículas observado nesse período ocorreu no setor privado, que aumentou sua participação no total de matrículas de 61% em 1997 para aproximadamente 75% em 2010, consolidando seu papel de principal provedor de ensino superior no Brasil. Já as matrículas de pós-graduação tiveram uma taxa composta de crescimento anual de 28% entre 2005 e 2009, segundo Hoper Consultoria, Pesquisa e Editora Ltda. (“Consultoria Hoper”), totalizando 173,4 mil matrículas em 2010, de acordo com dados do Inep/MEC.
Apesar do crescimento nos últimos anos, de acordo com a Hoper Consultoria a taxa bruta de penetração do mercado brasileiro de ensino superior (para a população de 18 a 24 anos) para o ano de 2009 foi de 25%, ainda muito aquém da taxa de outros países em desenvolvimento como Chile e Argentina, respectivamente com índices de 55% e 69%, o que indica potencial de continuidade de crescimento do setor de ensino superior no Brasil.
A Companhia espera que o número de matrículas em instituições de ensino superior no Brasil continue a crescer em consequência de determinados fatores, tais como: (i) a perspectiva de ascensão profissional; (ii) o aumento significativo na renda individual daqueles que detém um diploma de ensino superior; (iii) a demanda substancial por trabalhadores qualificados não atendida e em expansão; e (iv) a crescente disponibilidade de alternativas educacionais para a população de Classes Média e Baixa, em função do apoio contínuo do Governo Federal ao ensino superior privado e, especificamente, do investimento privado no ensino superior.
O aumento no número de instituições privadas de ensino superior no Brasil nos últimos 10 anos foi estimulado pela proliferação de instituições de pequeno porte, o que resultou em um mercado bastante fragmentado, com mais de 2 mil instituições privadas de ensino superior em 2010, de acordo com o MEC.
Em 2010, as 17 maiores instituições privadas de ensino superior no Brasil (responsáveis por 30,0% do total de alunos matriculados) apresentavam uma média de aproximadamente 81,1 mil alunos matriculados, ao passo que nas outras 2082 instituições privadas (responsáveis por 70,0% do total de alunos matriculados) apresentavam uma média de 1,5 mil alunos matriculados, de acordo com dados da Hoper Consultoria.
A Companhia acredita que essas instituições de pequeno porte sejam, na sua maioria, empresas familiares que carecem de economia de escala e têm acesso limitado a recursos de capital, normalmente com menores condições de atrair e reter profissionais qualificados tanto na área administrativa quanto no corpo docente e experiência e recursos limitados para desenvolver e oferecer novos cursos de qualidade e de interesse dos alunos assim como para abrir novas unidades.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Segundo o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED1, no ano de 2008, havia aproximadamente 2,6 milhões de brasileiros matriculados em algum curso de Educação a Distância no país.
A Educação a Distância foi a modalidade que mais cresceu do mercado de ensino superior, com uma taxa crescimento acumulado anual de 70% no período de 2004 a 2009, atingindo 930,2 mil alunos em 2010.
Segundo estudos da Consultoria Hoper, os fatores críticos de sucesso para as instituições que pretendem atuar no ensino superior a distância são (i) capilaridade, ou seja, a quantidade de polos espalhados pelo país; (ii) a competência competitiva dos gestores dos polos, de modo a captar novos alunos e reter os alunos já matriculados; (iii) a infraestrutura dos polos e a sua adequação às necessidades dos alunos; (iv) visibilidade nacional, através de uma marca forte; e (v) credibilidade institucional e de conteúdo, tal qual a imagem que a instituição tem junto ao público alvo e a existência de alguns professores / autores com certa notoriedade nacional assinando o conteúdo educacional produzido.
1 Estudo publicado no ABRAEAD 2010
terça-feira, agosto 14, 2012 Postado por Unknown