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27 de novembro de 2012

Notícia: Caged: Brasil cria 66.988 postos de trabalho em outubro


Os dados do Caged têm mostrado desaceleração nas contratações de trabalhadores em quase todos os meses deste ano em comparação ao ano passado.

A economia brasileira criou 66.988 postos de trabalho com carteira assinada em outubro, informou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho. É o pior resultado para esses meses desde 2008, quando foram abertos 61.401 empregos formais.

O resultado líquido veio pior do que o esperado pelos analistas consultados pela Reuters, cuja mediana previa a abertura de 94 mil novos postos no mês passado. As projeções variam entre 80 mil a 135 mil.

Em setembro passado, haviam sido criados 150.334 novos empregos, sem ajustes, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em outubro de 2011, foram 126.143 postos, também sem ajustes.

O desempenho deve-se a um ritmo de abertura de postos praticamente estável sobre setembro nos setores de comércio, que registrou aumento líquido de 49.597 vagas; serviços, com 32.724 vagas; e indústria da transformação com 17.520 postos de trabalho.

Por outro lado, houve fechamento líquido de vagas em agricultura (queda de 20.153 vagas), construção civil (8.290 postos), administração pública (3,521 vagas), entre outros.

Os dados do Caged têm mostrado desaceleração nas contratações de trabalhadores em quase todos os meses deste ano em comparação ao ano passado.

No ano, foram criadas 1.319.090 vagas sem ajuste, queda de 31,7 por cento sobre o mesmo período de 2011, quando havia sido criados 1.931.480 postos de trabalho.

Mesmo com as contratações em nível inferior às de 2011, as oportunidades geradas pelo mercado de trabalho ao longo de 2012 têm sido suficientes para manter a taxa de desemprego baixa e a renda em alta.

Em outubro, a taxa de desemprego caiu para 5,3 por cento ante 5,4 por cento em setembro, atingindo o menor nível para meses de outubro desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também no mês passado, o rendimento médio da população ocupada subiu 0,3 por cento.

Fonte: Revista Reuters

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